A professora Adelaide Colombari, que durante anos dirigiu com grande competência o Núcleo Regional de Educação de Maringá, confirmou que vai apoiar Mário Hossokawa na convenção Municipal do PMDB. Hossokawa agradeceu o apoio de Adelaide Colombari. “Trata-se de uma das mais prestigiadas pessoas do PMDB maringaense, de grande representatividade, dona de uma grande liderança, que muito vai nos ajudar nessa caminhada.”
Leia a emocionante reportagem sobre o trabalho da professora Adelaide, publicada no jornal O Diário do Norte do Paraná, no da 22 de abril de 2007
A cavalo, professora levou educação à Zona Rural
No lombo do cavalo, muitas vezes sob chuva, a jovem professora Adelaide Colombari andava 12 quilômetros para chegar à escolinha da Fazenda Santa Maria, em São João do Caiuá (a 99 quilômetros de Maringá). No sertão do Extremo Noroeste do Paraná, ela plantou algumas sementes. Em abril de 2008, quando estiver com 64 anos, a professora vai completar 50 anos de profissão. "Passei por todas as LDBs", diz, Referindo-se à Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, com a primeira edição datada de 20 de dezembro de 1961, no governo do presidente João Belchior Marques Goulart.
A trajetória de Adelaide, semelhante à de muitas mulheres brasileiras que trilharam caminhos idênticos, tem tudo para motivar os jovens. Especialmente aqueles que escolhem o magistério e esmorecem ao enfrentar a primeira adversidade. Aposentada em 1987 por tempo de serviço, não parou. Chegou à chefia do Núcleo Regional de Educação pela primeira vez em 1995. Ficou no cargo um ano e dois meses.
A história mistura-se com a do pai, Mariano Gonzales, um imigrante espanhol que foi buscar a sorte no interior paulista e, mais tarde, em São João do Caiuá, na barranca do Rio Paranapanema.
Com onze irmãos, Adelaide permaneceu até os 10 anos em Regente Feijó (SP). Em 1955, trabalhou como bóia-fria na colheita de algodão em Martinópolis, município vizinho. "Eu levava as marmitas para os meus irmãos e estudava à noite, com luz de lamparina a querosene", recorda. Mariano e a mulher, Benta Guelf, de Araraquara (SP), mudaram-se para Mandaguari (a 39 quilômetros de Maringá), onde a filha prosseguiu os estudos. Mariano montou um bar.
A região era extremamente pobre e aguardava escolas e professores. A família Colombari mudou-se novamente, desta vez para São João do Caiuá, onde o pai abriu uma padaria.
Após concluir a 4ª série primária, Adelaide cursou o extinto Normal Regional e logo foi convocada a ensinar crianças da Zona Rural, em 1958. Dez anos depois, lecionou também na vizinha Inajá.
"A gente trabalhava antes em sítios e fazendas, para mais tarde galgar um lugar na cidade", conta. Sem ônibus, o jeito era aproveitar os cavalos que os pais ofereciam aos alunos. Enfrentava dias chuvosos, mas não perdia uma só aula.
A educadora coleciona passagens românticas. Tirava água de poço, promovia mutirões de limpeza e preparava a merenda dos alunos com as hortaliças do quintal da escola. "Fazia-se uma boa sopa; poucos levavam lanche e o governo ainda não oferecia merenda." Com o primeiro salário - não se lembra quantos cruzeiros - foi ao armazém e comprou escovas dentais para a criançada.
Vendo o desempenho da professora, o então prefeito César Baiochi apresentou-a à Secretaria Estadual de Educação. Aos completar 18 anos, já concluíra o curso Normal Colegial. Efetivou-se e depois se casou com o também professor de português e francês Osler Colombari, 69 anos.
O casal teve cinco filhos - um deles morreu num acidente, em 1991 - dez netos e um bisneto. "Família é o fundamento e o alicerce do ser humano, é o esteio, o carinho e o chão para a volta", diz.
Em 1979, veio a Maringá, trabalhar na antiga Inspetoria Regional de Ensino, dirigida pela professora Piveni Piassi. Exerceu várias funções. A repartição se transformou em Núcleo Regional. Em 1985, o falecido professor Midufu Wada foi o primeiro chefe de Adelaide.
Vivenciou a fase de instalação do Centro Universitário de Maringá (Cesumar) e o início do Colégio Platão. Antes, no final de 1989, auxiliou o professor Gilberto Pavanelli na produção de um programa de rádio do Núcleo de Pesquisas em Limnologia, Ictiologia e Aqüicultura (Nupelia) da Universidade Estadual de Maringá (UEM), dirigido a pescadores.
Em 1988, participou do "Projeto de Educação Ambiental" com a bióloga Lídia Maróstica e se sentiu privilegiada em comparecer à Eco-Rio 92, Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente. Outro motivo de honra: participou da elaboração do primeiro Estatuto Nacional sobre Educação Ambiental e do Consórcio do Rio Pirapó. Adelaide elogia os alunos de Agronomia e de Biologia da UEM, o Ministério Público e a Associação de Educação e Defesa Ambiental por abraçarem a causa.
No biênio 1991-92, assumiu a direção de ensino na Secretaria Municipal de Educação. Cursou Pedagogia na Faculdade de Ciências e Letras de Paranavaí, pós-graduou-se em Psicopedagogia no Cesumar e fez mestrado em Ciências da Educação na Universidade Internacional de Lisboa, em 2006.
No cargo que voltou a ocupar em 2003, costuma solucionar problemas imediatamente. "Resolvo tudo, se possível no ato, porque o Núcleo é muito grande e não comporta adiamentos".
Nota do blog: Adelaide Colombari ficou no comando do NRE de Maringá até 2010
A trajetória de Adelaide, semelhante à de muitas mulheres brasileiras que trilharam caminhos idênticos, tem tudo para motivar os jovens. Especialmente aqueles que escolhem o magistério e esmorecem ao enfrentar a primeira adversidade. Aposentada em 1987 por tempo de serviço, não parou. Chegou à chefia do Núcleo Regional de Educação pela primeira vez em 1995. Ficou no cargo um ano e dois meses.
A história mistura-se com a do pai, Mariano Gonzales, um imigrante espanhol que foi buscar a sorte no interior paulista e, mais tarde, em São João do Caiuá, na barranca do Rio Paranapanema.
Com onze irmãos, Adelaide permaneceu até os 10 anos em Regente Feijó (SP). Em 1955, trabalhou como bóia-fria na colheita de algodão em Martinópolis, município vizinho. "Eu levava as marmitas para os meus irmãos e estudava à noite, com luz de lamparina a querosene", recorda. Mariano e a mulher, Benta Guelf, de Araraquara (SP), mudaram-se para Mandaguari (a 39 quilômetros de Maringá), onde a filha prosseguiu os estudos. Mariano montou um bar.
A região era extremamente pobre e aguardava escolas e professores. A família Colombari mudou-se novamente, desta vez para São João do Caiuá, onde o pai abriu uma padaria.
Após concluir a 4ª série primária, Adelaide cursou o extinto Normal Regional e logo foi convocada a ensinar crianças da Zona Rural, em 1958. Dez anos depois, lecionou também na vizinha Inajá.
"A gente trabalhava antes em sítios e fazendas, para mais tarde galgar um lugar na cidade", conta. Sem ônibus, o jeito era aproveitar os cavalos que os pais ofereciam aos alunos. Enfrentava dias chuvosos, mas não perdia uma só aula.
A educadora coleciona passagens românticas. Tirava água de poço, promovia mutirões de limpeza e preparava a merenda dos alunos com as hortaliças do quintal da escola. "Fazia-se uma boa sopa; poucos levavam lanche e o governo ainda não oferecia merenda." Com o primeiro salário - não se lembra quantos cruzeiros - foi ao armazém e comprou escovas dentais para a criançada.
Vendo o desempenho da professora, o então prefeito César Baiochi apresentou-a à Secretaria Estadual de Educação. Aos completar 18 anos, já concluíra o curso Normal Colegial. Efetivou-se e depois se casou com o também professor de português e francês Osler Colombari, 69 anos.
O casal teve cinco filhos - um deles morreu num acidente, em 1991 - dez netos e um bisneto. "Família é o fundamento e o alicerce do ser humano, é o esteio, o carinho e o chão para a volta", diz.
Em 1979, veio a Maringá, trabalhar na antiga Inspetoria Regional de Ensino, dirigida pela professora Piveni Piassi. Exerceu várias funções. A repartição se transformou em Núcleo Regional. Em 1985, o falecido professor Midufu Wada foi o primeiro chefe de Adelaide.
Vivenciou a fase de instalação do Centro Universitário de Maringá (Cesumar) e o início do Colégio Platão. Antes, no final de 1989, auxiliou o professor Gilberto Pavanelli na produção de um programa de rádio do Núcleo de Pesquisas em Limnologia, Ictiologia e Aqüicultura (Nupelia) da Universidade Estadual de Maringá (UEM), dirigido a pescadores.
Em 1988, participou do "Projeto de Educação Ambiental" com a bióloga Lídia Maróstica e se sentiu privilegiada em comparecer à Eco-Rio 92, Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente. Outro motivo de honra: participou da elaboração do primeiro Estatuto Nacional sobre Educação Ambiental e do Consórcio do Rio Pirapó. Adelaide elogia os alunos de Agronomia e de Biologia da UEM, o Ministério Público e a Associação de Educação e Defesa Ambiental por abraçarem a causa.
No biênio 1991-92, assumiu a direção de ensino na Secretaria Municipal de Educação. Cursou Pedagogia na Faculdade de Ciências e Letras de Paranavaí, pós-graduou-se em Psicopedagogia no Cesumar e fez mestrado em Ciências da Educação na Universidade Internacional de Lisboa, em 2006.
No cargo que voltou a ocupar em 2003, costuma solucionar problemas imediatamente. "Resolvo tudo, se possível no ato, porque o Núcleo é muito grande e não comporta adiamentos".
Nota do blog: Adelaide Colombari ficou no comando do NRE de Maringá até 2010
Professora Adelaide estava para desfiliar do PMDB, só ficou para apoiar o Mário Hossokawa. Parabéns professora, todos nós esperamos que as coisas mude para o PMDB de Maringá.
ResponderExcluirA participação da Adelaide é muito importante para uma renovação que por certo virá. Estamos confiando que a chapa renovação vença desta vez.
ResponderExcluirGostei do novo espaço democratico para expressar nossas idéias, serei um leitor diário do blog e apesar de não ser filiado estou na torcida por vocês.
ResponderExcluirFala para o Mário me fazer uma visita, ele sabe é só falar que o Deusdete do mandacaru que ele sabe, espero vc para um papo e aqui pode contar que vamos fazer o possível para ele levar esta.
ResponderExcluirGostei do blog. Oscar divulga mais o espaço para todos os filiados.
ResponderExcluirPMDB e FUG mobilizam a militância rumo às eleições municipais em 2012 no Paraná.
ResponderExcluirO PMDB tem história e força, isso é inquestionável, e neste momento de incertezas sobre o futuro, concordo que deve haver uma reoxigenação partidária. O partido deve ser sempre maior do que qualquer nome.
ResponderExcluiro PMDB precisa urgentemente de “sangue novo” em seu comando. Acredito que a forma como o Partido vem sendo conduzido implicará em consequências nada agradáveis nas próximas eleições. Eu defendo sangue novo, porque vamos acabar enfraquecidos nas eleições municipais.
ResponderExcluirO Edson Lima divulgou na coluna dele no O Diário o endereço do blog. Quero parabenizar a dona Adelaide por escolher a chapa do Mário Hossokawa.
ResponderExcluirForça Mário, não esmoreça. Tem muitos filiados, como a Adelaide querendo participar ativamente das decisões do diretório. Você pode ser o líder. O PMDB tem que ter candidatura própria para prefeito.
ResponderExcluirNão conhecia o blog. Acho muito importante uma espaço para a exposição de idéias. Percebo que os jovens estão completamente afastados da política. É necessário que os meios de comunicação divulguem mais as ações políticas que ocorrem dentro da cidade. Quando chega a eleição, muitas pessoas sequer sabem os nomes dos candidatos. Oportunamente vou escreve um texto sobre esse assunto e espero que vocês publiquem. Muito obrigado.
ResponderExcluirQuem é Adelaide?
ResponderExcluirPrecisamos que o PMDB fortaleça e para a eleição de 2012 tenha candidato próprio, chega de apoiar candidatos de outros partidos em troca de favores (emprego). A administração do PMDB tem que deixar uma história em Maringá, pois até agora só vimos administrações sem a competência do pessoal e da militância de Maringá. Espero que apartir de agora esta história seja começada a escrever.
ResponderExcluirDepois da paradeira que estava o PMDB de Maringá, com acertos para todo lado, eis que surge uma luz no final do túnel. Confiamos em você, Mário Hossokawa. Com ajuda de companheiros como a dona adelaide você vai levar para o PMDB para o lugar que ele merece.
ResponderExcluirSe o Horácio Racanelo estivesse vivo estaria contente com essa oxigenação do PMDB. Aliás, se o Horácio estivesse vivo, o partido teria uma outra hisatória. Ele não ia fazer tantos acertos que nada tem a ver com a ideologia do MDB e do PMDB velho de guerra. Pergunta para o Edi como era o PMDB dos anos 80.
ResponderExcluirProsseguindo no meu raciocínio, coloco o Crispim entre os companheiros combativos daquela época. Mas o tempo fui mudando am forma dele fazer política. É preciso agradecer tudo o que ele fez pelo partido, mas já passou da hora de ser mais um soldado e sair do comando. Conheço o Crispim, sei que ele não vai concordar com a minha opinião, mas ela é sincera, é a opinião de quem quer somente o bem do PMDB.
ResponderExcluirEm Maringá não tem PMDB. Esquece. Tem o PMUB, o Partido do Movimento do Crispim Brasileiro. Ele manda e ponto final. O Crispim já avisou que vai acertar o partido com o Enio Verri para a elição. Acho que já acertou, saiu na coluna do Edson Lima.
ResponderExcluirTem muita gente pessimista fazendo postagem no blog. Acho que o Oscar tinha que tirar esse povo que fica dizendo que o Mário não vai conseguir ganhar do Crispim. Acho que pelos apoios que está conseguindo, vai conseguir sim. Ânimo pessoal, vamos confiar.
ResponderExcluirDisseram que o Capitão Ideval que vai ser vereador em Maringá definiu apoio ao Mário Hossokawa. gostaria que o Oscar confirmasse a informação. O Capitão Ideval tem muita liderança e pode ajudar a chapa Renovação
ResponderExcluirO Mário Hossokawa é um dos políticos mais corajosos que esxistem em Maringá. Faz um trabalho espetacular na Câmara. É o melhor presidente que já passou por lá. Vai ser um ótimo prefeito, mas tem antes que vencer a convenção do PMDB. pelo bem de Maringá peço aos companheiros filiados do partido que o apoiem nesta jornada. O Mário merece, Maringá merece. conte comigo sempre, Mário. Sebastião de Freitas
ResponderExcluirJá fiz o jinglo da campanha do Mário. Veja se não sou sabido.
ResponderExcluirVote em mim, vote em mim, não vota pra ele.
Não vota pra ele, não vota pra ele.
Vote em mim, vote em mim, não vota no crispim, no crispim, não vota no crispim.
kkkkkkkkkkkk.Sou bom pra cacete.
O Luan Santana e o Justin Bieber confirmaram que vão fazer show de graça para o Mário Hossokawa. A Ivete ainda está procurando um espaço na agenda para vir a Maringá prestigiar o Mário. O Oscar acertou ontgem a noite com o Zezé Di Camargo. Ninguém segura o Japa.
ResponderExcluirSe o PMDB ganhar um dia a prefeitura de Maringà com certeza teremos futebol de primeira na cidade, pois acho tão dificil o Mário ganhar as eleições e Maringá ter time. Ontem fui ver o Grêmio Metropolitano e é de dar dó da cidade. Maringá bão merece um time ruim deste.
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