Mário Hossokawa

Mário Hossokawa
"Conclamamos todos os companheiros do PMDB a nos apoiar nessa luta.O maior partido do Brasil tem e pode ser o mais forte de Maringá. " - Mário Hossokawa

domingo, 29 de maio de 2011

Voo solo do PMDB assusta petistas

PT teme articulação de peemedebistas com PTB, PR e PP que, juntos, somam 179 votos

Eugênia Lopes e Denise Madueño, de O Estado de S. Paulo

BRASÍLIA - Apesar de ter a maior bancada na Câmara, com 88 deputados, o PT escancarou na votação do Código Florestal, semana passada, as divisões internas e o isolamento em relação ao resto da base aliada do governo Dilma Rousseff. Enquanto isso, o PMDB fortalece a estratégia de se transformar na principal força na Câmara.
Paralelamente à disputa por espaço com o PMDB, o PT deixou de contar com o alinhamento automático de legendas historicamente afinadas - PC do B, PDT e PSB dão sinais de que querem funcionar cada vez menos como satélites do PT.
O PMDB, com 79 deputados, tem trabalhado para ficar próximo de siglas governistas como o PTB, o PR e o PP que, juntas, somam 179 votos - o problema é que em certas votações, como no caso do Código Florestal, ruralistas do DEM e do PSDB juntam-se a esse bloco e fazem quase 300 votos entre 513 deputados.
A força do PMDB e aliados que não são íntimos do PT permitiu que o líder peemedebista, Henrique Eduardo Alves (RN), reunisse a base em torno de um acordo que permitiu a votação do Código Florestal, agradando à maioria e excluindo o PT. Neste cenário, Dilma poderá vir a se tornar refém do partido do vice-presidente Michel Temer (PMDB-SP).
A estratégia já preocupa o PT. Dirigentes petistas estão assustados com o fato de o partido estar perdendo espaço para o PMDB. O presidente da Câmara, Marco Maia (PT), que estava no exterior, não foi sequer consultado sobre a data de votação do Código Florestal, definida pelo PMDB, na semana anterior, em uma costura com os aliados e a oposição. Cabe ao presidente colocar os projetos na pauta.
Enquanto Henrique Alves conversa com os líderes da base, o líder petista, Paulo Teixeira (SP), tem pouco trânsito junto aos aliados. Ele não consegue unir sua própria bancada. Isso se revelou na votação do Código, quando o PT rachou e 45 deputados votaram a favor do texto projeto do relator Aldo Rebelo (PC do B-SP) e 35, contra. Em contrapartida, o PMDB mostrou coesão e unidade com o partido todo votando a favor.

6 comentários:

  1. O PMDB como o maior partido do Brasil tem que se impor, não pode se entregar para partidos que pretende se perpetuar no poder como o PT, o poder tem que alternar e nas próximas eleições temos que eleger candidatos próprios para prefeito, governador e presidente.

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  2. Esse é o PMDB que eu gostaria! Como o maior partido do Brasil não pode ficar cedendo ao PT que esta provado que são melhores na oposição que no poder. Eles sabem muito bem fazer é fiscalizar. Governar é com o PMDB.

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  3. O PMDB tem que deixar de ser um partido de aluguel do PT e seguir seu próprio caminho, tai os partidos querendo aliar ao partido, juntando o PMDB,PTB,PR e o PP conseguimos mudar a situação atual e derrubar os IncomPTentes do poder.

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  4. Dirigentes do PT estão convencidos de que é necessário atrelar o PMDB ao projeto de 2014, seja com a tentativa de reeleição de Dilma Rousseff ou com o lançamento de outra candidatura. E, para isso, já articulam estratégias para expandir a aliança com o partido em todo o Brasil. O Paraná e especificamente Maringá não pode mais ficar a mercê deste povo.

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  5. É hora do pmdb lançar candidato próprio, Mário Hossokawa ou uma outra pessoa com capacidade para administrar Maringá. Vou ficar aqui na torcida.

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  6. Ficamos anos sem vez e sem voz nos destinos de Maringá. Agora que estamos diante de uma grande oportunidade de renovação, ouço falar que o atual presidente do PMDB quer prorrogar seu mandato. É lamentável, não quiero acredito que isso possa acontecer.

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