Mário Hossokawa

Mário Hossokawa
"Conclamamos todos os companheiros do PMDB a nos apoiar nessa luta.O maior partido do Brasil tem e pode ser o mais forte de Maringá. " - Mário Hossokawa

terça-feira, 21 de junho de 2011

Disputa no PMDB local chega a Curitiba

Hossokawa e Oscar Batista (dir), do PMDB, visitam o presidente de O Diário, Frank Silva, e o diretor Josué Endo

Luiz Fernando Cardoso
O Diário Maringá

A disputa pelo comando do PMDB em Maringá, que tem convenção municipal agendada para 17 de julho, não se limita mais à queda de braço entre o atual presidente da sigla, Umberto Crispim, e seu principal opositor, o presidente da Câmara, Mário Hossokawa. A briga chegou ao diretório estadual do partido e a realização das eleições deixou de ser consenso na capital do Estado.
O imbróglio teve início no fim de março, quando a executiva nacional aprovou a prorrogação dos mandatos das direções nacionais e estaduais do partido por mais dois anos. Contudo, ficou decidido que os diretórios estaduais teriam liberdade de convocar eleições nas cidades onde há comissão provisória ou conflito entre lideranças locais, como tem ocorrido em Maringá.
O diretório estadual decidiu, em 6 de junho, incluir Maringá na lista de 106 municípios que terão de realizar convenções do partido no mês que vem. "Haverá eleições em todas as cidades onde não há harmonia no PMDB, como é o caso de Maringá", diz.
O vereador alega que Crispim tem confundido a cabeça dos peemedebistas ao espalhar na cidade que não haverá mais eleições. "Temos de deixar claro aos mais de 7 mil filiados em Maringá que as eleições estão confirmadas", afirmou Hossokawa. "O presidente [Crispim] está agindo de forma autoritária, por interesses pessoais, e tomando decisões sem ouvir o partido".
Desde a década de 1980 no comando do PMDB de Maringá, Crispim trabalha para anular as eleições e, assim, manter-se no poder até 2013. Em busca desse objetivo, ele conseguiu, em reunião no último dia 9, a assinatura de 31 dos 45 membros da diretoria, inclusive do vereador John Alves. "Ele [Hossokawa] é um golpista", disparou.
Crispim conquistou aliados na capital. Apesar de, formalmente, as lideranças estaduais manterem as eleições para o mês que vem, o secretário-geral do partido, deputado federal João Arruda, adiantou que vai encaminhar pedido ao diretório estadual para que Maringá seja retirada da lista de convenções. "Minha opinião é de que não há necessidade de eleições em Maringá, mas não há consenso sobre isso", disse Arruda.
Caso seja mantida a eleição, três chapas jã estão inscritas. O registro das chapas pode ser feito até 8 dias antes da convenção.

Um comentário:

  1. O Crispim ainda fala que em Maringá não vai haver eleição para o Diretório, acho que ele esta com medo de encarar o Mário Hossokawa e ando decepcionado com a política do PMDB de Maringá comandado pelo Chaves Maringaense.

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